Tracks featured on
Most played tracks
Thanks!
Your suggestion has been successfully submitted.
Sign up or log in to MY NTS and get personalised recommendations
Support NTS for timestamps across live channels and the archive
William Senna, mineiro de Rio Casca, 39 anos, é a outra grande revelação de violinista e compositor: em "O Homem do Madeiro", produção de Egberto Gismonti, pelo selo Carmo, William mostra dez composições das mais expressivas, nas quais emprega o violão, o corrupio e a voz, tendo a participação de Gismonti nos teclados em "Ventre da Lua" e "Porã" e no segundo violão em "Colméia", enquanto Dulce Bressane, com sua acariciante voz (e é uma pena que ela não faça um disco como cantora) em "Horizonte" e "Porã". Ao contrário de Marco Pereira, William Senna é um violinista-compositor de propostas de maior vanguarda, o que exige mais atenção para se absorver a beleza de seu trabalho. Ligado à música desde a infância (aos 6 anos aprendia clarineta e sonhava tocar na Lira Santa Cecília, a banda de Rio Casca), também estudou violão clássico e teoria musical. Trabalhou com artistas como Codó, Clementina de Jesus e Al, fez curso de ator e diretor na Fefierj - Rio de Janeiro e chegou a lecionar expressão vocal e corporal, além de atuar em vários espetáculos teatrais. Assim, unindo o teatro à música, Senna criou trilhas para diversas montagens profissionais ("Os Fuzis da Srª Carrar" e "A Exceção e a Regra" de Brecht; "Barrela", de Plinio Marcos; "As criadas", de Genet e "O Defunto", de Obaldia (com o qual ganhou prêmio num dos festivais de teatro amador de Ponta Grossa). Residindo desde 1979 em São Paulo, ali compôs a música para "O Homem do Madeiro", montado pelo Ballet Stagium. Foi assistindo este balé que fez Gismonti se interessar pelo trabalho de William, que convidado a gravar no Carmo, recriou, em faixas improvisadas, alguns dos temas e efeitos do balé. O resultado é excelente: um violinista e compositor avançado e seguro, bem ao estilo da música que Gismonti gosta e apoia.
William Senna, mineiro de Rio Casca, 39 anos, é a outra grande revelação de violinista e compositor: em "O Homem do Madeiro", produção de Egberto Gismonti, pelo selo Carmo, William mostra dez composições das mais expressivas, nas quais emprega o violão, o corrupio e a voz, tendo a participação de Gismonti nos teclados em "Ventre da Lua" e "Porã" e no segundo violão em "Colméia", enquanto Dulce Bressane, com sua acariciante voz (e é uma pena que ela não faça um disco como cantora) em "Horizonte" e "Porã". Ao contrário de Marco Pereira, William Senna é um violinista-compositor de propostas de maior vanguarda, o que exige mais atenção para se absorver a beleza de seu trabalho. Ligado à música desde a infância (aos 6 anos aprendia clarineta e sonhava tocar na Lira Santa Cecília, a banda de Rio Casca), também estudou violão clássico e teoria musical. Trabalhou com artistas como Codó, Clementina de Jesus e Al, fez curso de ator e diretor na Fefierj - Rio de Janeiro e chegou a lecionar expressão vocal e corporal, além de atuar em vários espetáculos teatrais. Assim, unindo o teatro à música, Senna criou trilhas para diversas montagens profissionais ("Os Fuzis da Srª Carrar" e "A Exceção e a Regra" de Brecht; "Barrela", de Plinio Marcos; "As criadas", de Genet e "O Defunto", de Obaldia (com o qual ganhou prêmio num dos festivais de teatro amador de Ponta Grossa). Residindo desde 1979 em São Paulo, ali compôs a música para "O Homem do Madeiro", montado pelo Ballet Stagium. Foi assistindo este balé que fez Gismonti se interessar pelo trabalho de William, que convidado a gravar no Carmo, recriou, em faixas improvisadas, alguns dos temas e efeitos do balé. O resultado é excelente: um violinista e compositor avançado e seguro, bem ao estilo da música que Gismonti gosta e apoia.
Thanks!
Your suggestion has been successfully submitted.
Thanks!
Your suggestion has been successfully submitted.
